sexta-feira, 28 de maio de 2010

Perda de audição


Assistir a TV ou ouvir rádio em volume muito alto pode não ser um simples hábito, mas um sintoma do início da perda de audição, alertam especialistas. Quanto mais rápido o problema for identificado, maiores são as chances de levar uma vida normal. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Otologia estima que mais de 15 milhões de pessoas tenham algum déficit auditivo.
A perda da audição é causada por vários fatores. Existe a surdez ocasional, que é provisória, e a perda de audição contínua e progressiva.
O acúmulo de cera no ouvido provoca o entupimento do canal auditivo e a conseqüente diminuição da audição. A retirada da substância, de preferência realizada por um otorrinolaringologista, resolve a questão. Outro problema transitório é a passagem de catarro do nariz para o canal auditivo. Isso pode acontecer porque a membrana que reveste o tímpano é a mesma do nariz e ela acaba facilitando a passagem dessa substância para o ouvido.
Quando isso acontece, o catarro também provoca o entupimento e a diminuição auditiva. Podem surgir complicações quando o catarro infecciona dentro da cavidade _o paciente sente febre e dores e continua com a audição afetada, mas o tratamento com remédios resolve.
Assim como todos os outros órgãos, o ouvido também está sujeito ao envelhecimento. Com o passar do tempo, as células vão perdendo a ‘força’. Por isso, a partir dos 40 ou 50 anos, a possibilidade de o ouvido sofrer lesões fica maior. Quando essas lesões ocorrem nos órgãos neurais do ouvido _cóclea e labirinto_, a recuperação da audição se torna mais difícil.
De acordo com o otorrinolaringologista Douglas Salmazo Rocha Morales, do hospital São Camilo, as causas dessas lesões são várias: idade, excesso de ruídos, substâncias tóxicas, infecções da orelha interna e outras doenças que acabam atingindo o ouvido. Qualquer um desses fatores pode acelerar a perda auditiva em pessoas que já têm problemas na família. A perda fica mais evidente após os 60 anos de idade.
Quando a surdez é hereditária, o melhor a fazer é diagnosticá-la o quanto antes. O fato de a pessoa sempre pedir que as outras repitam o que disseram pode não ser apenas um sinal de desatenção. Ao primeiro sintoma, a pessoa deve procurar um especialista e realizar o exame conhecido como audiometria. É ele que vai indicar se realmente houve perda auditiva e qual é o grau do problema.

Fonte: Diário OnLine

SIGN WRITING



Diferentemente das línguas orais, que podem ser registradas na
modalidade escrita, as línguas sinalizadas ,historicamente, eram e
ainda são, até hoje, na maioria das vezes , registradas fielmente,
com o recurso de vídeo.
A escrita de sinais , Sign Writing, foi criada para que, os registros
das línguas sinalizadas não dependessem das traduções das línguas
orais, que possuem outras estruturas gramaticais e culturais,
ocasionando assim distorções.
Sign Writing é um sistema de escrita para escrever língua de sinais.
Essa escrita expressa os movimentos das mãos, as formas das
mãos, as marcas não manuais e os pontos de articulação.
É um sistema rico que mostra a forma das línguas de sinais.
Faremos agora, uma rápida cronologia sobre Sign Writing11 :
1974 Sign Writing foi criada por Valerie Sutton. Ela criou um
sistema para escrever danças e despertou a curiosidade dos
pesquisadores de língua de sinais.
Foi na Dinamarca que foi registrada a criação de um sistema de
escrita de LS12.
1977 Houve o primeiro workshop sobre Sign Writing.
1978 Foram editadas as primeiras lições em vídeo.
1979 Valerie Sutton e a equipe do Instituto Técnico Nacional para
Surdos de Rochester - NY fizeram alguns livretos, em que usaram
ilustrações em Sign Writing.
1980 Valerie Sutton apresentou uma forma de se analisar a LS,
sem passar pela tradução da língua falada. A escrita de sinais
começou a se desenvolver a partir de um sistema escrito a mão livre
e depois passou a ser escrito pelo computador.

FONTE

Abrace!



quinta-feira, 27 de maio de 2010

VERDADES E MENTIRAS SOBRE SURDEZ

A surdez pode ser causada por doenças como o sarampo e a caxumba.
Verdade. Se não forem tratadas com acompanhamento médico desde o início, infecções causadas por caxumba ou sarampo podem ter a surdez como seqüela.
Medicamentos tomados pela mãe durante a gravidez podem causar rebaixamento auditivo no bebê.
Verdade. Calmantes e depressivos tomados durante a gravidez podem retardar a formação auditiva do feto, diminuindo o poder de audição do bebê.

A deficiência auditiva é igual na maior parte das crianças.
Mentira. No caso da deficiência em crianças, deve-se observar que há diferentes tipos de problemas auditivos e deve-se recorrer a aparelhos que melhor se adaptem às necessidades delas.
A surdez só pode ser diagnosticada quando a criança tem mais de 7 anos.
Mentira. No período de 3 a 5 anos, antes do início da fase escolar, a criança deve passar por um teste no pediatra para avaliar sua sensibilidade auditiva.

Surdez

Copa 2010

Grau da Surdez

As características da surdez dependem do tipo de da gravidade do problema que a causou. A surdez pode ser de grau leve, moderada, acentuada, severa e profunda.

No grau leve as pessoas nem se dão conta que ouvem menos, e tendem a aumentar progressivamente a intensidade da voz.

Quando a surdez passa de moderada para severa, a dificuldade do deficiente aumenta. As palavras se tornam "abafadas" e mais difíceis de entender, principalmente em salas com ruídos ou eco. Fica difícil ouvir até uma campaina ou o telefone tocar.

Quem tem surdez profunda deve ser tratado desde o nascimento para perceber vários sonos ambientes. Com o tempo, é possível que aprenda a reconhecer sons da palavra falada. Esse é o objetivo da estimulação auditiva.

A surdez pode ser descoberta de várias formas. Se o bebê não se assusta com sons altos, pode ser sinal de que tenha surdez severa ou profunda.

PERDAS AUDITIVAS

Figura: gráfico de graus de perda auditiva

Perdas auditivas de condução

a) No conduto:
- Malformações
- Rolha de cerúmem
- Corpos estranhos

b) Na caixa do Tímpano:
- Otite média secretora
- Otite média crôncia
- Disjunção da cadeia ossicular
- Otosclerose


Perdas auditivas Sensório-Neurais

- Recém-nascidos de Alto Risco
- Doenças Genéticas
- Caxumba
- Meningite
- Doença de Meniére
- Otosclerose Coclear
- Plesbiacusia
- Doenças Cárdio-Vasculares
- Neurinoma do Acústico
- Doenças Cárdio-Vasculares
- Doenças Metabólicas e Hormonais
- Sífilis
- Trauma Acústico
- Ototóxicos


Fonte: Surtec