quinta-feira, 10 de junho de 2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

DOR DE OUVIDO



A dor de ouvido (otalgia) pode ser causada por doenças no próprio ouvido (causa otológica) ou por doenças e/ou distúrbios em outras estruturas orgânicas próximas ou mais distantes do ouvido (causa não otológica).

As dores de ouvido de causa otológica são:

a otite externa aguda,
a otite média aguda
os tumores de ouvido.


A figura mostra o ouvido externo e tímpano; ouvido médio e tuba auditiva; ouvido interno.

O que é otite externa aguda?

A otite externa aguda é uma infecção na pele do canal do ouvido causada por vários tipos de germes ou fungos. É caracterizada por uma severa e profunda dor de ouvido. A dor usualmente vem precedida ou acompanhada de coceira. Quando a infecção se torna crônica, ocorrem episódios agudos recorrentes, coceira irritante e descamações da pele do canal.

A otite externa aguda e crônica é um problema de ouvido tão comum entre os nadadores que é chamada também de "otite dos nadadores".

O que é otite média aguda?

A Otite média aguda é uma infecção no ouvido médio causada por bactérias e, eventualmente, por vírus. É mais comum em crianças. A infecção se faz pela migração do germe, presente na garganta ou no nariz, através da tuba auditiva.

Essa doença ocorre, na maioria das vezes, após gripe. É freqüente, também, através do contato com outras crianças portadoras de doenças infecciosas.

Os principais sintomas são dor e diminuição da audição. A dor costuma ser severa. Outros sintomas podem estar presentes: febre, inquietude, perda de apetite, secreção no ouvido (se houver perfuração timpânica); vômitos e diarréia podem ocorrer nas crianças pequenas.

Tumores do ouvido

As dores do ouvido causadas por tumores são bem menos freqüentes do que as dores causadas por infecções. Em caso de tumor, o paciente costuma sentir dor, diminuição da audição e com frequência, secreção no ouvido.

O médico faz o diagnóstico pela história do paciente, exame do ouvido e exame por imagens (tomografia computadorizada, ressonância magnética).

As dores de ouvido de causa não otológica são muito freqüentes. As mais comuns são as de origem dentária (cáries, molares inclusos, apicites paradentares) e as disfunções têmporo-mandibulares relacionados com ausência de elementos dentários, próteses dentárias mal adaptadas e má oclusão dentária.

Pacientes idosos com problema de coluna cervical (artrite) ou pacientes com história de traumatismo na coluna cervical costumam relatar dor atrás da orelha ou no mastóide.

Processos infecciosos e tumorais nas amígdalas, na faringe e na boca podem ser causa de dor no ouvido.

Processos malígnos nas vias aéreas, digestivas e base de crânio também podem causar otalgia.

As otalgias de causa não otológica ocorrem por causa da extensa ramificação de nervos importantes na região da cabeça, pescoço, tórax e aparelho digestivo. O impulso doloroso chega ao ouvido através dessas ramificações nervosas que fazem conexões entre o local da doença e o órgão da audição (dor refletida).

Quando o médico constata que a dor de ouvido não é de causa otológica, uma medida importante é solicitar exame buco-facial por dentista especializado. Exames por imagens (radiografia convencional, tomografia computadorizada, ressonância magnética) da base do crânio, vias aéreas e digestivas poderão ser necessárias.


Fonte: ABC da Saúde

Remédios contra disfunção erétil podem causar surdez, segundo FDA

Medicamentos contra a disfunção erétil podem causar surdez temporária, informaram hoje autoridades da Administração de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

Entre os remédios que podem causar este efeito colateral estão o Viagra, o Levitra, o Cialis e o Revatio, que são os mais consumidos por homens com problemas de disfunção erétil nos EUA.

Embora não tenha feito um anúncio oficial, o FDA, que autoriza a venda de alimentos e remédios no território americano, publicou em seu site [ http://www.fda.gov/ ] algumas perguntas e respostas sobre a questão.

A entidade dos EUA também afirmou que decidiu lançar uma advertência sobre o problema nos rótulos dos produtos após a confirmação de 29 casos de perda repentina da audição em homens que tinham tomado os remédios.

"Embora não tenha apresentado uma relação causal, a FDA crê que a forte ligação temporária entre o uso (destes remédios) e a perda repentina da audição justificaria a revisão dos rótulos" que informam sobre os efeitos colaterais dos produtos, diz a entidade.

A FDA afirmou que, em aproximadamente um terço dos casos comprovados, a surdez - um problema comum entre homens de idade avançada - era somente temporária.


Fonte: Medimagem

Surdez repentina



A surdez repentina é uma perda grave da audição, em geral num só ouvido, que se manifesta em poucas horas.

Por ano, uma em aproximadamente 5000 pessoas sofre de surdez repentina. Normalmente deve-se a uma doença viral, como a parotidite, o sarampo, a gripe, a varicela ou a mononucleose infecciosa. Com menor frequência, certas atividades extenuantes, como o levantamento de pesos, exercem uma grande pressão sobre o ouvido interno, danificando-o e provocando uma perda auditiva súbita ou flutuante e vertigem. No ouvido afetado pode ouvir-se um som explosivo quando o dano é provocado pela primeira vez. Por vezes, não se identifica nenhuma causa.

Em geral a perda auditiva é grave. No entanto, a maioria das pessoas recupera completamente a audição, normalmente num período de 10 a 14 dias, e outras fazem-no de forma parcial. O zumbido e a vertigem podem acompanhar a surdez repentina. A vertigem costuma reduzir a sua intensidade após alguns dias, mas o zumbido persiste na maioria dos casos.

Nenhum tratamento se revelou útil. Geralmente prescrevem-se corticosteróides por via oral e recomenda-se repouso acamado. Em certos casos, podem ser úteis procedimentos cirúrgicos.


Fonte: Manual Merck

Acessibilidade no Cine Ceará

Mostra “Ouço porque vejo, vejo porque ouço”

A acessibilidade tem sido sempre uma preocupação do Cine Ceará. Esta mostra é realizada graças à colaboração dos participantes no evento que nos autorizam a legendar e autodescrever seus filmes para que possam ser exibidos também para surdos e deficientes visuais. A legendagem para surdos é semelhante à de ouvintes só que nela são identificados os personagens e os efeitos sonoros. A autodescrição é a tradução das imagens de um filme em palavras. Este projeto é uma parceria do LEAD (Legendagem e Autodescrição), da Universidade Estadual do Ceará. Agradecemos a todos os cineastas que colaboraram com este projeto.



Fonte: Cine Ceará

quarta-feira, 2 de junho de 2010