quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Surdo e Mudo?
A terminologia Surdo-Mudo tem sua raiz na história, num tempo muito antigo quando a pessoa Surda estava condenado a mudez. Ser surdo significava automaticamente ser mudo, e pior, ser um Abandonado, Excluído, Desacreditado!
Com o passar do tempo, apesar de se constatar ser possível ensinar o Surdo a falar (língua oral), e, principalmente, de estudos conferirem à língua de sinais usada por eles há tantos séculos o "título" de língua verdadeira, mesmo assim, falando uma ou duas línguas, a denominação "Surdo-Mudo" permanece!
Acreditamos que só um trabalho informativo da comunidade surda junto a sociedade sobre a inadequação do termo "Surdo-Mudo" pode, aos poucos, fazer cair em desuso esse termo.
Fonte: FENEIS
Com o passar do tempo, apesar de se constatar ser possível ensinar o Surdo a falar (língua oral), e, principalmente, de estudos conferirem à língua de sinais usada por eles há tantos séculos o "título" de língua verdadeira, mesmo assim, falando uma ou duas línguas, a denominação "Surdo-Mudo" permanece!
Acreditamos que só um trabalho informativo da comunidade surda junto a sociedade sobre a inadequação do termo "Surdo-Mudo" pode, aos poucos, fazer cair em desuso esse termo.
Fonte: FENEIS
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Mitos e Realidades
Em umas de minhas pesquisas encontrei esse texto que considero interessante para quebrar um pouco os mitos que rondam a convivência entre ouvintes e surdos.
Mito: Para que é que eu lhe falo se ele não me ouve?
Realidade: A criança precisa sempre de viver num clima de comunicação, tanto oral como não oral, o mais natural e feliz.
Mito: A pessoa surda é uma pessoa sem linguagem.
Realidade: Ter uma linguagem diferente não é o mesmo que não ter linguagem. A linguagem está na natureza do homem. A pessoa surda, de uma maneira que lhe é própria, comunica. Importa que nos ponhamos à escuta.
Mito: A criança surda que usa aparelho auditivo ouve tão bem como qualquer pessoa ouvinte.
Realidade: A criança surda quando usa aparelho ouve melhor a linguagem oral mas, não significa que assim passe a ter uma audição perfeita.
Mito: Um surdo quando fala, entende e satisfaz assim as suas necessidades de pessoa que comunica.
Realidade: Quando um surdo fala nem sempre manipula totalmente o processo da palavra e não é só através dela que se expressará da forma mais completa e satisfará as suas necessidades de comunicação.
Mito: A criança surda é fisicamente agressiva.
Realidade: A forma gestual, mímica e corporal de comunicação pode levar a exprimir que se está em desacordo, aborrecido ou zangado de uma forma, para nós, mais agressiva, porque tem que ser expressa rápida e fisicamente. Isto não quer dizer que a criança seja mais agressiva. Outras crianças utilizam palavrões cuja agressividade pode ser idêntica ou maior.
Mito: O surdo é desconfiado.
Realidade: Se o interlocutor não for claro e não a esclarecer sobre o que se está a passar à sua volta, é difícil para a pessoa surda estar confiante.
Mito: As crianças surdas que falam mal (ou não fala,) são intelectualmente menos desenvolvidas que as crianças ouvintes.
Realidade: Não se deve confundir domínio da linguagem oral com domínio de pensamento. A criança surda não é obrigatoriamente uma criança com desenvolvimento intelectual afetado.
Mito: Todos os surdos fazem facilmente a leitura labial.
Realidade: Não é fácil fazer leitura labial. É necessário fazer-se uma aprendizagem e a pessoa que fala tem de ser muito clara e sem exageros de adição.
Mito: " o gesto é tudo"- portanto é fácil entender a linguagem gestual sem aprendizagem.
Realidade: Os gestos não são" transparentes". A relação entre o gesto e o seu significado é muitas vezes lógica mas não é imediata.
Mito: A comunicação gestual entre os surdos não é uma língua.
Realidade: A comunicação gestual estabelecida entre surdos tem todos os critérios que definem uma língua.
fonte: clique aqui para acessar o texto original.
Mito: Para que é que eu lhe falo se ele não me ouve?
Realidade: A criança precisa sempre de viver num clima de comunicação, tanto oral como não oral, o mais natural e feliz.
Mito: A pessoa surda é uma pessoa sem linguagem.
Realidade: Ter uma linguagem diferente não é o mesmo que não ter linguagem. A linguagem está na natureza do homem. A pessoa surda, de uma maneira que lhe é própria, comunica. Importa que nos ponhamos à escuta.
Mito: A criança surda que usa aparelho auditivo ouve tão bem como qualquer pessoa ouvinte.
Realidade: A criança surda quando usa aparelho ouve melhor a linguagem oral mas, não significa que assim passe a ter uma audição perfeita.
Mito: Um surdo quando fala, entende e satisfaz assim as suas necessidades de pessoa que comunica.
Realidade: Quando um surdo fala nem sempre manipula totalmente o processo da palavra e não é só através dela que se expressará da forma mais completa e satisfará as suas necessidades de comunicação.
Mito: A criança surda é fisicamente agressiva.
Realidade: A forma gestual, mímica e corporal de comunicação pode levar a exprimir que se está em desacordo, aborrecido ou zangado de uma forma, para nós, mais agressiva, porque tem que ser expressa rápida e fisicamente. Isto não quer dizer que a criança seja mais agressiva. Outras crianças utilizam palavrões cuja agressividade pode ser idêntica ou maior.
Mito: O surdo é desconfiado.
Realidade: Se o interlocutor não for claro e não a esclarecer sobre o que se está a passar à sua volta, é difícil para a pessoa surda estar confiante.
Mito: As crianças surdas que falam mal (ou não fala,) são intelectualmente menos desenvolvidas que as crianças ouvintes.
Realidade: Não se deve confundir domínio da linguagem oral com domínio de pensamento. A criança surda não é obrigatoriamente uma criança com desenvolvimento intelectual afetado.
Mito: Todos os surdos fazem facilmente a leitura labial.
Realidade: Não é fácil fazer leitura labial. É necessário fazer-se uma aprendizagem e a pessoa que fala tem de ser muito clara e sem exageros de adição.
Mito: " o gesto é tudo"- portanto é fácil entender a linguagem gestual sem aprendizagem.
Realidade: Os gestos não são" transparentes". A relação entre o gesto e o seu significado é muitas vezes lógica mas não é imediata.
Mito: A comunicação gestual entre os surdos não é uma língua.
Realidade: A comunicação gestual estabelecida entre surdos tem todos os critérios que definem uma língua.
fonte: clique aqui para acessar o texto original.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
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